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TRF4 na Feira do Livro: fechados acordos no primeiro dia de audiências de conciliação na Praça da Alfândega

04/11/2015 - 18h24
Atualizada em 04/11/2015 - 18h24
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Nesta quinta-feira (04/11), ocorreu a primeira tarde de conciliações do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) na 61ª Feira do Livro de Porto Alegre. O estande recebeu audiências envolvendo casos de dano moral contra a Caixa Econômica Federal (CEF). Foram fechados acordos nos quatro processos agendados, terminando definitivamente as ações.  

A assistente contábil Tatiane Inês Junges atribui ao clima da feira a facilidade que teve para fechar um acordo para o seu processo. Ela ajuizou ação contra a Caixa este ano, após ter seu nome inscrito no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) irregularmente. Em poucos minutos de conversa, o processo foi encerrado e Tatiane vai poder efetuar outras operações de crédito com o nome limpo na praça. 

Já para o advogado de Tatiane, Cezar Milani, a presença do tribunal na Praça da Alfândega e o ambiente informal contribuíram para que o diálogo fosse conduzido de forma mais leve. "O espaço tira um pouco daquela pressão que é natural em uma audiência. As conversas ficam mais tranqüilas e o entendimento mais fácil", concluiu.

Para José Carlos Canfild foi o dia de resolver um problema de anos. Ele também fechou acordo em um processo ajuizado contra a CEF por cobrança indevida de cartão de crédito. O servidor público elogiou a iniciativa do TRF4 de levar o serviço para a  Feira do Livro. "É mais fácil vir até aqui do que ao tribunal. Nós, que não estamos acostumados com toda aquela formalidade dos fóruns, nos sentimos muito mais a vontade".

Juíza na Feira esclarece dúvidas sobre FGTS

O advogado Vilmar Inácio de Matos já havia estado no estande do TRF4 e decidiu retornar para conhecer pessoalmente a juíza Paula Weber Rosito. Participando pela primeira vez da atividade Juiz na Feira, Paula, que atua na 8ª Vara Federal de Porto Alegre, conversou com os visitantes e esclareceu dúvidas relativas ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
 
“Vim porque tenho processos de clientes meus tramitando na Justiça Federal e queria saber quem era a juíza. Não tenho reclamações, tudo anda direitinho”, contou Matos. “Achei excelente essa iniciativa do tribunal de montar esse espaço e trazer os juízes até a feira, isso aproxima mais a instituição do público que busca atendimento”, avaliou.
 
Para a magistrada, a experiência foi igualmente positiva. “Aceitei o convite exatamente porque considero gratificante estar próxima do cidadão e dos advogados. É bom para a Justiça e para as próprias partes”, elogiou.


Juiza Federal Paula Weber Rosito