Fez parte do "DESAFIO CO-LABORANDO": a convite da Corregedoria para promover a inovação, o trabalho colaborativo, o senso de pertencimento institucional e a criatividade, de forma a oportunizar a melhoria da performance e da qualidade de vida e saúde dos colaboradores.
Equipe formada pelas seguintes unidades jurisdicionais e administrativas: 1ª Vara Federal de Florianópolis, 1ª Vara Federal de Cachoeira do Sul, 2ª Vara Federal de Porto Alegre, 3ª Vara Federal de Canoas, 8ª Vara Federal de Porto Alegre, 20ª Vara Federal de Porto Alegre, iNOVATCHÊ - Laboratório de Inovação da JFRS, LabJus - Laboratório de Inovação da SJSC e Núcleo de Planejamento, Orçamento e Finanças da SJRS.
O trabalho horizontal e colaborativo, dentro de uma instituição hierarquizada e centralizadora, por si só, já traz grande impacto nas equipes, que perceberam a efetiva oportunidade de construir uma ferramenta capaz de avaliar o seu ‘dia típico’ de trabalho. A utilização de diversas ferramentas - como estudo de princípios libertadores e análise de evolução de modelos organizacionais proposta por Laloux, enfim, todo o ‘toolkit’ adotado que culminou na construção do painel de gestão integral, uma ferramenta de gestão customizável, visando à gestão integral de cada unidade participante conforme suas particularidades.
A ferramenta incorporou um método desenvolvido pela agência espacial estadunidense, denominado NASA-TLX (Task Load Index), inicialmente proposto para a avaliação subjetiva da atividade de pilotos e outros profissionais da agência espacial e considerado padrão ouro de avaliação no campo da Ergonomia do trabalho.
Elencando-se atividades rotineiras, e quantificando a produção e o tempo dispendido em sua execução, o painel possibilita a avaliação em seis dimensões, a partir da percepção pessoal das atividades, considerando a relação das demandas com a pessoa (exigência mental, exigência física e exigência temporal) e a relação da pessoa com as tarefas (nível de realização, nível de esforço e nível de frustração). Dessa forma, o Painel de Gestão Integral torna-se um poderoso instrumento de avaliação, mesclando a comparação da produção com as metas previamente estabelecidas e examinando como se chegou àquele resultado: se havia ociosidade, se a carga estava adequada ou se havia uma sobrecarga de trabalho. Ele possibilita acompanhar o trabalho de forma particularizada e permanente, não só nos aspectos objetivos, mas também subjetivos. Assim, foram amplamente alcançados os objetivos de colaboração voltada ao intercâmbio de conhecimento, visando a equacionar produtividade e performance à qualidade de vida e saúde no trabalho em equipes de diversas unidades, administrativas e jurisdicionais, com diferentes competências, bem como a difusão da cultura de inovação na instituição.