Coordenação científica
Desembargador Federal Hermes Siedler da Conceição Júnior
Coordenador do Sistema de Conciliação
Desembargadora Salise Monteiro Sanchotene
Presidente da Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, Assédio Sexual e Discriminação no TRF4
Palestrantes
Sergio Paulo Fernandes de Carvalho
Experiência como voluntário do CVV desde 1985 (em contato com as pessoas que procuram o serviço em busca de ajuda). Trabalha como facilitador na formação de novos voluntários desde 1990 e desenvolve estudos sobre a ACP desde 1991. Atuação voluntária (não remunerada) e sem representar o CVV nesta apresentação.
Fernanda Serpeloni
Psicóloga, possui doutorado em Psicologia Clínica e Neurociências pela Universidade de Konstanz (Alemanha), com mestrado em Psicologia Clínica (PUC-SP). Atualmente é pesquisadora visitante no Departamento de estudos sobre violência e saúde Jorge Careli (ENSP/Fiocruz). Desenvolve atividades de pesquisa, orientação, ensino e extensão nas áreas de violência, saúde mental e epigenética. Atua na formação de profissionais da saúde para atendimento terapêutico a pessoas que passaram por situação de violência. É consultora de Terapia de Exposição Narrativa (NET) e tem promovido treinamentos e supervisões no Brasil e internacionalmente, incluindo Alemanha, Senegal e República Democrática do Congo. Atuou no Centro de Psicotraumatologia da Universidade de Konstanz no atendimento a crianças e adultos que passaram por situações de abuso, tortura e refugiados de países do continente Africano e leste Europeu. Desenvolve projetos multidisciplinares e para isso estabeleceu colaboração internacional entre universidades da Suécia, Estados Unidos, Alemanha e Brasil.Tem interesse no impacto transgeracional do trauma, respostas epigenéticas a adversidades na infância, transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) e em intervenções para a prevenção da violência. É membro da ONG vivo International.
Glaucia Mayara Niedermeyer Orth
Psicóloga pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (2011), mestre (2013) e doutora (2019) em Ciências Sociais Aplicadas pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, na linha de "Estado, direitos e políticas públicas". Atualmente é Psicóloga da Fundação Municipal de Assistência Social da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa cedida ao CEJUSC (Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania). Facilitadora e Instrutora em cursos de justiça restaurativa e terapeuta NET.
Catarina Volkart Pinto
Juíza Federal Substituta da JFRS, Coordenadora do Núcleo de Justiça Restaurativa do TRF4.
Público-alvo
Magistrados e servidores do projeto "Te Escuto", indicados pelas Comissões de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio, indicados pelo NUJURE e indicados pelo Círculos de Conversa.
Modalidade
On-line, pela plataforma Zoom.
Programação
- 11 de junho de 2024 (terça-feira), das 9h30min às 11h30min
A escuta com base na Abordagem centrada na Pessoa (ACP) - a experiência de escuta do Centro de Valorização da Vida (CVV)
PALESTRANTE: Sergio Paulo Fernandes de Carvalho
- 12 de junho de 2024 (quarta-feira), das 9h30min às 11h30min
Respostas fisiológicas de defesa frente a exposição ao trauma e à violência
PALESTRANTE: Fernanda Serpeloni
- 13 de junho de 2024 (quinta-feira), das 9h às 11h
Eventos traumáticos e primeiros cuidados psicológicos: orientações para facilitadores de Justiça Restaurativa
PALESTRANTE: Glaucia Mayara Niedermeyer Orth
- 14 de junho de 2024 (sexta-feira), das 9h30min às 11h30min
Diretrizes para implantação do projeto Te Escuto
PALESTRANTE: Catarina Volkart Pinto
Carga horária total
8 horas-aula
Justificativa
Muitas pessoas do corpo funcional da Justiça Federal da 4ª Região foram afetadas direta e indiretamente, em virtude do estado de calamidade decorrente do desastre climático que atingiu várias regiões do Estado do Rio Grande do Sul (Decretos Estaduais 57.596, de 01/05/2024, 57.626, de 21/05/2024, e Decreto Municipal de Porto Alegre 22.647, de 01º de maio de 2024). Os prazos, atos processuais e o atendimento presencial ao público foram suspensos (Portarias TRF4 253/2024 e TRF4 43/2024).
Diante desse contexto, o SISTCON e a CPEA sugeriram à Presidência a criação de um canal seguro para escuta e acolhimento individual de pessoas atingidas direta ou indiretamente pelas enchentes ou que tenham sofrido abalo em decorrência da situação funcional (SEI 0004048-69.2024.4.04.8000). A presente formação destina-se a oferecer uma prévia formação para a equipe que atuará neste projeto e a pessoas que também exerçam função de escuta na instituição.
Objetivo
Espera-se que, ao final da formação, o aluno seja capaz de exercer a escuta de forma ativa, em situações de trauma.