


A memória é o que nos permite saber quem somos. Ela é um elemento essencial na construção da identidade cultural, tanto no plano individual, coletivo ou institucional, pois é através dela que as pessoas, os grupos sociais e as instituições preservam, transmitem e ressignificam suas experiências, tradições, valores e histórias ao longo do tempo.
Memória conecta o presente ao passado, dando sentido à nossa existência e às nossas escolhas. Refere-se também ao conjunto de informações, registros, documentos e práticas que preservam a história, a identidade e os valores de uma instituição.
Gestão documental e memória andam de mãos dadas. A primeira contribui para a preservação da memória organizacional, criando um sistema organizado e acessível de documentos e informações. A segunda é o elemento que permite que a organização aprenda com o passado e construa um futuro mais informado e consistente, preservando seu conhecimento e sua história.
GESTÃO DOCUMENTAL
Gestão Documental é o conjunto de práticas e processos que envolvem a organização, armazenamento, controle, preservação e acesso a documentos e informações dentro de uma organização. Trata-se da produção, tramitação, uso, avaliação, arquivamento e destinação de documentos e processos no âmbito do Poder Judiciário, no exercício de suas atividades, inclusive as administrativas, qualquer que seja o suporte de registro da informação.
Ela é essencial para a eficiência operacional de uma organização, ajudando a garantir a integridade e o acesso rápido e seguro às informações. Possibilita, no âmbito judicial, o integral exercício de direitos, a preservação das informações necessárias às partes e às instituições do Poder Judiciário, o descarte da documentação não mais necessária e a preservação do patrimônio histórico e cultural.
GESTÃO DE MEMÓRIA
A Memória, nesse contexto, diz respeito ao acúmulo de conhecimento e informações ao longo do tempo dentro de uma organização, preservando sua história, decisões, processos e aprendizados. Sua gestão compreende um conjunto de ações e práticas de preservação, valorização e divulgação da história do Poder Judiciário contida em seus documentos, processos, arquivos, bibliotecas, museus, memoriais, personalidades, objetos e imóveis, abarcando atividades relacionadas à pesquisa, conservação, restauração, comunicação, educação e ação cultural.



