JFSC | Metas para 2026

Conselho da Justiça Federal faz reunião em Florianópolis, durante Encontro Nacional do Poder Judiciário

01/12/2025 - 12h41
Atualizada em 01/12/2025 - 12h41
  • Compartilhar no Facebook
  • Compartilhar no Twitter
  • Compartilhar no Whatsapp
  • Assine o RSS do TRF4

O Conselho da Justiça Federal (CJF) realizou hoje (1/12) de manhã na sede da Justiça Federal em Santa Catarina (JFSC), em Florianópolis, uma reunião com a presença dos presidentes dos seis Tribunais Regionais Federais do país e outros representantes da magistratura federal, para tratar das metas institucionais para 2026. A discussão também foi preparatória para o 19º Encontro Nacional do Poder Judiciário, que começa esta noite na capital catarinense e prossegue durante a terça-feira (2).

“A Justiça Federal marca presença no encontro de forma unida, de modo a contribuir para uma justiça nacional célere e organizada no cumprimento das suas missões”, afirmou o secretário-geral do CJF, juiz federal Erivaldo Ribeiro dos Santos. Da pauta, o juiz destacou a meta 7 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que estabelece prioridade de julgamento para os processos sobre direitos de comunidades indígenas e quilombolas. “É uma preocupação com a equidade racial que a Justiça Federal compreende [ser] o momento de abraçar realmente e nós já estamos nos organizando para cumprir essa meta”.

Para o presidente do TRF da 4ª Região (RS, SC e PR), desembargador federal João Batista Pinto Silveira “essa reunião se faz muito importante porque hoje nós teremos, na parte da tarde, reunião com o presidente do Supremo Tribunal Federal, em que nos serão passadas as metas’ [do CNJ]. “E nós temos que trabalhar em harmonia, o Judiciário é um só e as metas têm que se harmonizar”.

A corregedora-geral da 4ª Região, desembargadora federal Salise Monteiro Sanchotene, “é um encontro em que aguardamos com bastante expectativa e nós, do segmento da Justiça Federal, temos que ter um alinhamento sobre essas metas, porque elas vão repercutir na produtividade e no desempenho dos nossos magistrados”. A desembargadora disse ainda que “na virada do ano nós já saberemos quais são os processos mais antigos, aqueles a que as varas têm que prestar mais atenção, [como] matéria ambiental e matéria de improbidade, são todas matérias que estão alinhadas com as políticas judiciais que eleitas pelo CNJ para mantermos um acompanhamento efetivo”.

O diretor do Foro da JFSC, juiz federal Jairo Gilberto Schäfer, ressaltou que “para a [Seção Judiciária] é uma grande honra e uma alegria receber a alta administração da Justiça Federal brasileira para, em um ambiente colaborativo e democrático, discutirmos e trabalharmos as metas para o Poder Judiciário Federal para o ano de 2026”. Schäfer concluiu agradecendo “toda a equipe [da JFSC], que prestou um serviço maravilhoso na organização desse importante evento da Justiça Federal”.

A reunião teve a presença, entre outras autoridades, da conselheira do CNJ Mônica Nobre, que é desembargadora federal do TRF3, e do presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), juiz federal Caio Castagine Marinho.