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TRF4 está iluminado para o Novembro Azul na luta pelo combate ao câncer de próstata

09/11/2018 - 17h09
Atualizada em 09/11/2018 - 17h09
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Desde a última quinta-feira (1º/11), o prédio do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) ganhou tons de azul em alusão à campanha mundial Novembro Azul, para prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata. 

Além de um trabalho contínuo em atenção à saúde do homem, com prevenção por meio dos exames periódicos, neste mês de novembro a Secretaria de Saúde do TRF4 também realizará uma palestra sobre "Longevidade e qualidade de vida", com o médico Emílio Hideyuki Moriguchi. O evento acontece no dia 30 de novembro, às 15h, no auditório do tribunal. O objetivo é incentivar a reflexão quanto às boas práticas e cuidados com a saúde, o bem estar físico e emocional e o envelhecimento saudável. 

Emílio Hideyuki Moriguchi é professor universitário e pesquisador. Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS/1982) e doutorado (PhD) em Medicina, Área de Concentração em Geriatria pela Tokai University School of Medicine, Japão (1991). Atualmente é professor do Departamento de Medicina Interna da Faculdade de Medicina da UFRGS.

Combate ao câncer de próstata

O câncer de próstata, tipo mais comum entre os homens, é a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas. No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata, segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

O Ministério da Saúde adverte que a única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e sobre o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico). Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal. Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal.

A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, como estado de saúde atual, estado da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão da mesma.


Fachada do prédio do TRF4, em Porto Alegre, está iluminada para a campanha do Novembro Azul