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Autoridades do Poder Judiciário visitam presídio federal de Catanduvas

29/11/2021 - 18h54
Atualizada em 29/11/2021 - 18h54
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O diretor do Foro da Seção Judiciária do Paraná, José Antonio Savaris, recebeu na manhã de segunda-feira (29), o vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça e corregedor-geral da JF, ministro Jorge Mussi, o presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, Ricardo Teixeira do Valle Pereira, o corregedor do TRF4, Cândido Alfredo Silva Leal Júnior, a juíza auxiliar da corregedoria do Conselho da Justiça Federal (CJF), Daniela Pereira Madeira, e o juiz corregedor do Presídio Federal de Catanduvas, Paulo Sérgio Ribeiro, para visita institucional ao presídio, que fica no oeste do Paraná.

O objetivo da visita foi conhecer as instalações e condições dos reclusos. Os desembargadores e juízes federais foram recebidos pelo diretor da unidade e puderam assistir um vídeo institucional e na sequência uma palestra. A comitiva pode conhecer de perto também a sala de monitoramento e vigilância, as celas individuais onde ficam os presos, os pátios externos existentes onde os detentos podem ficar ao ar livre, entre outras dependências. 

Para o ministro Jorge Mussi, foi uma oportunidade ímpar visitar um dos presídios de segurança máxima existentes no Brasil. "Me impressionou positivamente, pela segurança, pela alimentação e pelo tratamento humano. São presos de maior periculosidade em que o Estado tem que prestar atenção sobre o aspecto da segurança. A sensação que tive é de muita similitude aos presídios que existem em países mais desenvolvidos".  

José Antonio Savaris reforçou a importância de conhecer a rotina dos agentes federais que trabalham em Catanduvas. "Foi muito  significativo também entender como funcionam os procedimentos junto aos internos, como a vigilância firme e as restrições que são adotadas, por exemplo". 

O primeiro do Brasil

O Presídio Federal de Catanduvas é o maior existente no Brasil e foi a primeira prisão federal de segurança máxima inaugurada pela União, em 2006. A pouco mais de 400 km de Curitiba, a penitenciária foi estrategicamente construída para isolar alguns dos maiores chefes do crime organizado.

O presídio faz parte do Sistema Penitenciário Federal (SPF), administrado pelo Departamento Penitenciário (Depen) do Ministério da Justiça, criado com a intenção de abrigar os presos de alta periculosidade, principalmente os líderes de facções criminosas. De acordo com Ministério da Justiça, desde que o SPF foi criado, houve redução de mais de 80% em casos de motins e rebeliões em todo o país. Atualmente, existem mais 4 unidades prisionais federais, distribuídas em Brasília/DF, Campo Grande/MS, Mossoró/RN, e Porto Velho/RO.