JFSC | Institucional

Palestra com Dominic Barter aborda Justiça Restaurativa

30/05/2022 - 18h08
Atualizada em 30/05/2022 - 18h08
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“Atuar nas frestas do atual sistema em que há movimentos dialógicos” é objetivo do movimento de Justiça Restaurativa, segundo o pesquisador inglês Dominic Barter, um dos maiores especialistas da atualidade em comunicação não-violenta. A afirmação foi feita hoje (30/05/20220, durante a palestra “Justiça Restaurativa: um desafio ao sistema de punição e uma possibilidade para resgate de valores sociais na comunidade”, que aconteceu no Laboratório de Inovação (Labjus) da Justiça Federal em Santa Catarina (JFSC) e teve a participação de juízes e servidores, com transmissão pela Internet.

A palestra, que integrou os eventos em comemoração aos 55 anos de reinstalação da JFSC, foi mediada pela coordenadora do Labjus, juíza federal Simone Barbisan Fortes, e teve a presença da diretora do Foro da JFSC, juíza federal Erika Giovanini Reupke. O Centro de Justiça Restaurativa (Cejure) da JFSC deve ser instalado formalmente até setembro deste ano. A juíza Simone, na abertura da palestra, ressaltou construção coletiva do projeto, que gerou resolução do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

Em sua fala, Barter destacou que as práticas de Justiça Restaurativa se originam do encontro das margens com o centro do poder. “Dos morros urbanos até os protocolos dos tribunais, a Justiça Restaurativa no Brasil representa um desafio aos monólogos de punição e impunidade e uma possibilidade ímpar de realizar os valores de uma sociedade que se pretende democrática nas suas instituições e no seu modo de viver”.