Diretores do Foro das SJs do Paraná discutem prioridades para gestão 2025/2027
Atualizada em 29/07/2025 - 18h51
A Direção do Foro da Seção Judiciária do Paraná (SJPR) para o biênio 2025/2027 promoveu, nesta terça-feira (29), o 1º Encontro dos Diretores do Foro das SJs do Paraná, na sede da Justiça Federal do Paraná (JFPR), em Curitiba.
A reunião possibilitou aos presentes o alinhamento de objetivos e procedimentos, bem como da organização do planejamento de ações administrativas para o período. “É um honra e uma alegria receber os novos colegas de diretores de subseção no momento em que recebemos a alta administração do nosso Tribunal”, afirmou o diretor do Foro, juiz federal José Antonio Savaris.
A reunião se iniciou às 10h, com abertura feita pelo desembargador federal João Batista Pinto Silveira, presidente do Tribunal Regional Federal 4ª Região (TRF4). Ele citou a admiração pelo trabalho desenvolvido pelo corpo funcional da Seção Judiciária do Paraná.
“Temos uma equipe extraordinária. A Justiça é uma só – a primeira instância, a segunda instância, é essa prestação de serviço que damos para os jurisdicionados […] Para isso dependemos do diálogo e nos inserirmos na sociedade. Os senhores, dentro da nossa organização, têm uma missão que vai além de julgar”, afirmou Silveira.
Em seguida, a desembargadora federal Salise Monteiro Sanchotene, corregedora regional da Justiça Federal da 4ª Região, falou sobre a importância desta interlocução entre os diretores e o Tribunal, especialmente do ponto de vista da Corregedoria. “Nossa proposta é trabalhar com um sistema de inspeção que permita melhor conhecer as realidades das unidades jurisdicionais”, disse.
Melhoria das relações institucionais
A corregedora aproveitou para destacar a criação do sistema Cordial como um exemplo de aproximação e otimização das relações institucionais. “Uma das coisas que eu mais me ressentia, quando era juíza de primeiro grau, era de projetos que o Tribunal desenvolvia na minha área, que era criminal, sem ouvir os criminais. O que pretendemos agora é ouvir os juízes de primeiro grau”.
Para isso, foi criado um fórum no qual cada matéria foi separada: cível, previdenciária, penal e execução fiscal. “Entendemos que é mais produtivo ouvir as pessoas daquela matéria, envolvidas com aquela competência e que vão poder ajudar a Corregedoria a aprimorar seus atos”, declarou Salise.
Também estiveram em pauta no encontro temas administrativos gerais relacionados à acessibilidade, valorização e motivação de servidores, ferramenta de agendamento para atendimento, plantão judicial, entre outros. Foram assunto, ainda, questões pontuais de SJs do interior, como Londrina e Paranavaí, referentes a reformas e instalações, além da geração de energia solar em todas as Subseções Judiciárias, por meio de placas fotovoltaicas.
No período da tarde, a juíza federal Lívia Cristina Marques Peres, do Amapá, atualmente coordenadora do programa Justiça Itinerante Cooperativa na Amazônia Legal e juíza auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), se juntou à reunião.
O encontro encerrou às 17h, com a presença de diretores e diretoras administrativos da Seção Judiciária.
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