JFPR | FORMAÇÃO

Segundo dia de curso promovido pela Emagis discute prevenção e enfrentamento do assédio no Judiciário

19/03/2024 - 15h51
Atualizada em 19/03/2024 - 15h54
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Neste segundo dia do Curso Prevenção e Enfrentamento do Assédio e da Discriminação no Ambiente de Trabalho, a “Comunicação não-violenta no ambiente de trabalho” e o “Sistema de Justiça Restaurativa e outros meios de solução de situações conflituosas”, foram os temas abordados pela desembargadora Taís Schilling Ferraz e pela juíza federal Catarina Volkart Pinto, respectivamente. 

O curso é promovido pela Escola de Magistrados e Servidores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (Emagis/TRF4) e acontece até amanhã (20), no auditório da Sede Cabral da Seção Judiciária do Paraná. 

Ao iniciar sua palestra, Taís Schilling Ferraz reforçou que a Comunicação não-violenta não é uma estratégia para ‘amansar pessoas’. “A gente pode sentir raiva e, por sentir esta emoção, precisamos aprender a dizer o que estamos sentindo em determinadas situações. Por isso, a comunicação não-violenta não é um mecanismo para amansar e tornar o outro mais dócil, ou uma programação neurolinguística para induzir no outro um comportamento diferente”, disse. 

A desembargadora frisou que o propósito na comunicação não-violenta é criar um ambiente comunicacional em que se possa eduzir (extrair) algo de bom, ou seja, “criar a possibilidade de uma comunicação sincera e autêntica, instituindo um ambiente adequado”.

Após a apresentação da segunda palestra “Sistema de Justiça Restaurativa e outros meios de solução de situações conflituosas”, ainda pela parte da manhã, houve simulação de casos cotidianos para reflexões e debates. 

Na parte da tarde, foram criados grupos de trabalho para debater as "Orientações, metas e ideias da Resolução do CNJ 351/2020". O foco dos debates foi à elaboração de propostas de enunciados interpretativos (intervenções espontâneas e/ou provocadas) para um ambiente de trabalho livre de discriminação e de assédio moral e sexual. 

Ao todo, seis grupos foram instituídos. A supervisora da atividade foi a desembargadora Vivian Josete Pantaleão Caminha. 

A exigência de observância do Protocolo de Acolhimento em situações de assédio e/ou discriminação, tipos de canais de recebimento da denúncia, acesso da Comissão à informação também estavam pautas na dinâmica, que contou com a participação das magistradas Tani Maria Wurster e Gabriela Pietsch Serafin, e do magistrado Murilo Brião da Silva como orientadores.


Fotografia das palestrantes do curso.
Comunicação não-violenta no ambiente de trabalho e o Sistema de Justiça Restaurativa e outros meios de solução de situações conflituosas, foram os temas abordados pela desembargadora Taís Schilling Ferraz e pela juíza federal Catarina Volkart Pinto
Fotografia das palestrantes do curso.Fotografia das palestrantes do curso.Fotografia de pessoas participando de uma dinâmica em grupos.Fotografia de pessoas participando de uma dinâmica em grupos.Fotografia de pessoas participando de uma dinâmica em grupos.Fotografia de pessoas participando de uma dinâmica em grupos.