Magistrados do TRF4 e do TJRS debatem o futuro da educação judicial em ciclo de oficinas
Atualizada em 15/08/2025 - 13h22
Na manhã desta sexta-feira (15/8), foi realizado um ciclo de oficinas colaborativas para magistrados e magistradas do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) e do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) que teve por objetivo reunir sugestões para prospectar a educação judicial no futuro. A atividade foi promovida em conjunto pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), pela Escola de Magistrados e Servidores do TRF4 (Emagis) e pela Escola Superior da Magistratura da Associação dos Juízes do Estado do Rio Grande do Sul (Ajuris).
O ciclo de oficinas aconteceu na Sala de Cursos da Emagis, localizada no Prédio Anexo do TRF4, em Porto Alegre, e contou com a participação de cerca de 20 magistrados, entre juízes e desembargadores, da Justiça Federal da 4ª Região e da Justiça Estadual do RS.
A ação educacional integrou a programação de atividades da visita técnica que uma equipe de integrantes da Enfam realizou na Emagis durante ontem e hoje (14 e 15/8). A visita teve o objetivo de propiciar o diálogo interinstitucional entre as duas Escolas, promovendo o alinhamento pedagógico e administrativo das ações educacionais da Emagis em consonância com as diretrizes da Enfam e da Rede Nacional de Escolas Judiciais e da Magistratura (Renejum).
A atividade desta manhã foi ministrada pelas facilitadoras Gisele Molinari Fessore, servidora da Justiça Federal de São Paulo (JFSP), e Miliany Santos Meguerian, servidora do Conselho da Justiça Federal (CJF). A oficina foi realizada com a utilização da metodologia do Design Thinking.
“O Design Thinking é uma abordagem utilizada para olhar para as coisas e pensar em soluções para problemas ou possibilidades de melhoria e de adequação, trabalhando a inovação e a criatividade”, explicou Gisele Fessore.
A facilitadora ainda complementou que o objetivo da ação educacional é proporcionar “a colaboração, a troca de ideias e a troca de experiências entre os magistrados e reunir as sugestões e propostas para aprimorar a formação e educação judicial; essas sugestões e propostas serão levadas à Enfam para que a Escola Nacional possa repensar como pode melhorar a educação judicial para que esteja cada vez mais aderente às necessidades e expectativas da magistratura brasileira”.
“Todas as atividades são feitas com foco no usuário, que no caso das oficinas de hoje, são os magistrados alunos dos cursos e projetos da Enfam, buscando entender o que o usuário quer e o que ele necessita nas ações de educação judicial”, acrescentou Miliany Meguerian.
Durante o ciclo de oficinas, os magistrados participantes foram divididos em grupos e trabalharam as atividades procurando responder a questão central de “como podemos aprimorar a educação judicial para o futuro para torná-la mais interessante, útil e atrativa para os usuários?”.
ACS/TRF4 (acs@trf4.jus.br)
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