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Órgãos públicos e direção do Foro da SJPR celebram Aproxima em café da manhã

05/09/2025 - 18h00
Atualizada em 05/09/2025 - 18h00
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Representantes de diversos órgãos públicos, municipais, estaduais e federais, que integram as equipes do Projeto Aproxima, da Justiça Federal do Paraná (JFPR), participaram de um café da manhã com a direção do Foro, no edifício sede, em Curitiba.

O juiz federal José Antonio Savaris, que assumiu o cargo de diretor do Foro recentemente (julho de 2025), conheceu melhor as equipes do projeto, que acontece desde março de 2024.

Para a gestão 2025/2027, o magistrado garantiu dar sequência às atividades do Projeto Aproxima, idealizado pela juíza federal Luciana da Veiga Oliveira (diretora do Foro na gestão 2023/2025) e pelo juiz federal Guilherme Roman Borges, com parceria da Universidade Federal do Paraná (UFPR) desde a implantação.

“Como gestor, cabe dar o meu apoio e contribuição para o aprimoramento do projeto. Pensar conjuntamente, tentar identificar eventuais espaços para melhoria, tentar engajar mais frentes, ou mais instituições para novas frentes. Uma multiplicação do que acontece aqui e que essa iniciativa possa expandir a mais comunidades”, declarou o juiz.

Savaris aproveitou o momento de apresentação e confraternização para parabenizar as instituições e a cada um dos presentes por fazerem parte deste projeto social.

Escuta ativa e étnica in loco

Durante o café da manhã, as coordenadoras do Projeto Aproxima, juíza federal Marize Cecília Winkler e servidora Kely Laurentino, relembraram os mais de 3,6 mil atendimentos realizados a membros de 1,7 mil famílias das 29 comunidades visitadas entre março de 2024 e julho de 2025.

São populações caiçaras, quilombolas, indígenas e vulneráveis, que vivem do litoral do Paraná, na capital do estado e na região metropolitana, com as mais variadas necessidades coletadas pelas equipes por meio de escuta ativa e pela oferta, orientação e encaminhamento de serviços essenciais.

A juíza Marize destacou a importância e o impacto positivo que o Projeto Aproxima gera não apenas na vida da população atendida, mas também nas próprias equipes que integram a iniciativa e vão a campo, sobretudo no que se refere à gratificação pessoal e à autorrealização em bem desempenhar suas funções. Ela citou como um simples crachá, feito manualmente, com etiqueta branca, nome e instituição escritos à caneta, pode ser algo tão singelo e, ao mesmo tempo, tão simbólico para a identificação assim que são recebidos pelas comunidades.

“A partir do momento em que chegamos ao atendimento, deixamos os prédios bonitos, com ar-condicionado, em que trabalhamos, e passamos a ser servidores públicos na acepção mais concreta do termo”, afirma a magistrada, que se identifica como Mari, como gosta de ser chamada, em seu crachá.

Segundo ela, é também uma forma de ser acolhida nos lugares visitados, que não raras vezes coincidem com o quintal das pessoas ou centros comunitários. “A partir desse momento, me coloco para atender ao cidadão, para estar disponível, praticar a escuta ativa e compreender quais são as dificuldades daquela população.”

A coordenadora do projeto observa ainda que os integrantes das equipes de atendimento do Aproxima demonstram grande engajamento pessoal e determinação para enfrentar longas distâncias, imprevistos nos deslocamentos e dificuldades de acesso. Para Marize, mais do que um programa institucional, o Aproxima é um movimento de cidadania ativa e de responsabilidade social.

Ela lembrou também que a Justiça Federal cumpre o papel de ponte entre as instituições públicas e as comunidades que mais necessitam e somente é completa quando alcança os espaços de maior vulnerabilidade. “Nosso trabalho só tem sentido quando conecta pessoas e promove dignidade”, destaca.

Parceiros da JFPR

Participaram do encontro autoridades como o juiz auxiliar da presidência do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4), juiz federal Murilo Brião da Silva, representando o Tribunal, assim como o procurador de Justiça Olympio de Sá Souto Maior Neto, coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça (Caop) de Proteção aos Direitos Humanos; a procuradora da República Monique Cheker, representando o Ministério Público Federal (MFP); o major Marco Antonio Ismael Trovão de Oliveira, comandante do 8.º Distrito Naval; e o capitão de Mar e Guerra Maurício dos Santos Tinoco Benvenuto, comandante da Capitania dos Portos do Paraná.

Também estiveram presentes representantes de diversas entidades parceiras da JFPR nas atividades do Projeto Aproxima, entre as quais UFPR, PMPR, INSS, Observatório Interinstitucional de Direitos Humanos do Tribunal de Justiça do Paraná, Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, Ministério Público Federal, Receita Federal do Brasil, Fiocruz, Marinha do Brasil, Secretaria de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Polícia Federal e Defensoria Pública da União.

Apresentação

Assista ao vídeo do Projeto Aproxima produzido pelo Núcleo de Comunicação Social da JFPR.

*A reprodução do conteúdo é autorizado desde que sejam atribuídos os devidos créditos à JFPR

Núcleo de Comunicação Social da Justiça Federal do Paraná
COMSOC | JFPR - imprensa@jfpr.jus.br

 


Da esquerda para a direita: juiz federal José Antonio Savaris, major Marco Antonio Ismael Trovão de Oliveira, juíza federal Marize Cecília Winkler, juiz federal Murilo Brião da Silva e capitão de Mar e Guerra Maurício dos Santos Tinoco Benvenuto. Foto: Comsoc/JFPR